Seja Dizimista!

Seja Dizimista!

domingo, 26 de junho de 2011

BATIZADOS


Hoje, último domingo do mês, estão acontecendo os batizados na Igreja Matriz de São Sebastião. No mês de julho a Pastoral do Batismo será novamente instituida em nossa paróquia, então os pais/padrinhos que procurarem a secretaria da paróquia para o batismo de criança deverão está portando o registro da referida criança e o nome completo dos padrinhos.

Serão realizadas duas reuniões com os pais/padrinhos. A primeira reunião é para que seja repassadas informações sobre a importância dos pais/padrinhos na vida da criança e tirar dúvidas frequentes quanto ao batismo, a segunda reunião é sobre o rito do batismo: como funciona, para que serve e como é usado algumas coisas dentro do rito do batismo.

AGRADECIMENTOS


Gostariamos de agradecer a todos que nos ajudaram a confeccionar os tapetes de Corpus Christi. Em especial quemos aqui registrar o comprometimento de duas importantes instituições de jovens de nossa cidade, o 22º Grupo de Escoteiros Expedicionários Pedro Maia Filho que estiveram conosco desde as primeiras horas da manhã, empenhados em fazer acontecer a nossa procissão, e também a Ordem Demolay de nossa cidade que gentilmente atenderam ao nosso convite e compareceram em bom número para a confecção dos tapetes.

Deixamos aqui os nossos agradecimentos e os parabéns pela dedicação e empenho dos jovens de nossa cidade, que nossa parceria perdure e se renove todos os anos. Nós, paróquia de São Sebastião de Caraúbas/RN, aqui representada pelo nosso pároco Padre Francisco das Chagas, estamos satisfeitos com o sucesso da Missa de Corpus Christi, bem como com a procissão e a confecção dos bonitos tapetes pela ruas de nossa cidade. Mostramos mais uma vez que mesmo num curto espaço de tempo, se tivermos a união dos vários seguimentos de nossa sociedade, o apoio dos movimentos e pastorais de nossa paróquia podemos fazer grandes feitos para a honra e glória de nosso Deus.

Que este momento nos sirva de lição e que você paroquiano que tá lendo essa mensagem e está afastado da igreja, volte, una-se a nós na tentativa de resgatar as nossas pastorais, os nossos movimentos, contamos com você e sua família.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Tapetes de Corpus Christi 2011 - 23/06


Queremos convidar toda a sociedade católica caraubense para a confecção dos tapetes de Corpus Christi. A confecção será feita no dia 23/06, às 4hs da manhã. A concentração será na casa paroquial.

Queremos aproveitar para pedir a doação de material para a confecção dos tapetes (pó de café, sal, pó de serraria, tinta xadrez, etc...). A procissão de Corpus Christi sairá após a Santa Missa que será realizada na Igreja Matriz de São Sebastião, às 18hs, para o Santuário do Sagrado Coração de Jesus. Já foram confirmadas as presenças de alguns movimentos jovens de nosso município (Grupo de Escoteiros e Demolays). Esperamos contar também com os movimentos e pastorais de nossa paróquia (Casais Paroquianos, RCC, Grupo de Jovens, Pastoral do Dízimo, Pastoral da Criança, Conferência Vicentina, Terço dos Homens, Acólitos, Apostolado da Oração, Liturgia, MECE, Catequese, etc...).

Saiba mais sobre a Dança Litúrgica


Há uma grande diferença entre DANÇAR A LITURGIA e DANÇAR NA LITURGIA. Dançar NA liturgia seria a colocação de uma dança na celebração, uma apresentação, como se convidassem alguém para fazer uma demonstração de um passo de dança. Como exemplo podemos visualizar aquelas coreografias que as crianças/jovens fazem para homenagear as mães, os pais. Já dançar A liturgia é perceber que a dança faz parte do contexto ritual, parte integrante do rito celebrado e não apresentação. A Dança nas oferendas, no glória etc, são o próprio rito dançado.
A dança é uma tradição antiga de muitos povos, incorporada a liturgia naturalmente como forma de inculturação. A intenção não é fazer show, mas ajudar as pessoas a rezarem e louvarem ao Senhor com toda a inteireza do ser.

Agradeço a compreensão e espero contar sempre com a colaboração da Assessoria de Comunicação da Diocese para divulgarmos a Dança Litúrgica e fazermos esse ministério crescer.

“Louvem seu nome com danças (Salmo 149,3)” “Louvai-o com dança e tambor...(Salmo 150,4)”.

José Pedro de M. Neto
Coordenador paroquial (São Manoel) da Dança Litúrgica

Tríduo em honra ao Sagrado Coração de Jesus

“Jesus: estrela da ressurreição”

Teremos hoje a segunda noite do Tríduo em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Este ano o tríduo que é de responsabilidade do Apostolado da Oração de nossa paróquia está sendo realizado na Igreja Matriz de São Sebastião.

As novenas acontecerão até o dia 22, quarta-feira, às 19hs, e no dia 23 (Corpus Christi) teremos a missa de Corpus Christi encerrando o Tríduo às 18hs, presidida pelo padre Francisco das Chagas. 

Programação de hoje...
Dia 21 de junho – Novena
Responsáveis: Zeladoras e Sócias do Apostolado da Oração das zonas urbana e rural, Ministério da Visitação, Equipe de Liturgia, Catequese, Terço dos Homens e afilhados da noite.
Tema – “Jesus, fonte de amor”
Pregadoras – Antônia Anita e Netinha Amaral

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Santo do Dia

Bem-aventuradas Teresa, Mafalda e Sancha

Bem-aventuradas Teresa, Mafalda e Sancha Teresa, Mafalda e Sancha, filhas de Dom Sancho I e da Rainha Dulce, eram portuguesas.

Teresa, a primogênita, nasceu em 1177.
Desde de cedo, muito bem educada, sentiu o chamado à vida religiosa, mas conforme o costume do tempo, acabou sendo dada em casamento com o Rei Afonso e tornou-se Rainha de Lion. Por diversos motivos o casamento foi nulo. Ela voltou pra casa e entrou para a vida religiosa. Afonso não gostou e armou uma guerra contra o pai de Teresa e contra Portugal. Ela, já no convento, consumiu-se na intercessão. Um exemplo a seguir de despojamento e de busca da vontade de Deus.

Mafalda teve momentos parecidos com o de Teresa. Casou com Henrique I, mas este faleceu e ela retornou para casa, despojando-se de seus bens e entrando para a vida religiosa.
Viveu a total dependência de Deus.

Sancha: uma jovem que não se casou como acontecera com suas irmãs. Fundou um convento da Ordem Cisterciense em Coimbra, onde viveu as regras com fidelidade até sua morte.

No ano de 1705, as três irmãs portuguesas foram beatificadas.

Que sigamos o exemplo dessas mulheres de oração, que buscaram a vontade de Deus.

Bem-aventuradas Teresa, Mafalda e Sancha, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Evangelho (Mateus 7, 1-5)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: “Não julgueis e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes.
Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 7 de junho de 2011

FESTA DE SANTO ANTÔNIO 2011 - LEANDRO BEZERRA

Dando prosseguimento a Festa de Santo Antônio no bairro Leandro Bezerra, temos hoje como sub-tema "Dai pão a quem tem fome, e fome de justiça a quem tem pão" (Mt 6, 7-13), o pregador será o Ministro da Eucaristia e coordenador dos Acólitos de nossa paróquia, André Santos.

Teremos como noiteiros: Jornal de Fato, Jornal O Mossoroense, Jornal Gazeta do Oeste, Correio da Tarde, Blogs de Caraúbas, PASCOM, Afilhados (as).

Lembramos que o novenário começa pontualmente às 19hs.

"Antônio, palavras de fogo,
vida de luz"

Evangelho do Dia


Evangelho (João 17, 1-11)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste.
Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse.
Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste.
Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. Já não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

VOCÊ É ENGAJADO EM ALGUMA PASTORAL?

Você, paroquiano, está engajado em alguma pastoral? Sabe o real valor de uma pastoral para o bom funcionamento da paróquia? Veja o artigo abaixo sobre as diversas pastorais e a importância de cada uma.

PASTORAL FAMILIAR

Numa abordagem antropológica e sociológica, mais do que religiosa, afirmar a cidadania da família quer dizer reconhecer seu papel de sujeito na construção de uma nova sociedade e promover orientações de conduta inspiradas em critérios de solidariedade e de plena reciprocidade, características constituintes da família.

A Pastoral Familiar, portanto, é o esforço pastoral da Igreja visando não só defender e promover o respeito à dignidade da família, seus direitos e deveres, mas também chamar a atenção para a importância e centralidade da família como o principal recurso para a pessoa, para a sociedade e para a Igreja. Ela é o lugar onde mais se investe para o desenvolvimento de um país, já que a família é indispensável para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade.

OBJETIVOS

Resumidamente, os objetivos da Pastoral Familiar consistem, inicialmente, na preparação dos candidatos para a vida matrimonial e familiar, bem como na evangelização e promoção humana, social e espiritual das famílias já constituídas.
A Pastoral Familiar parte da família real para a família do possível, sem perder de vista a proposta da família ideal, que é a família cristã, gerada a partir do sacramento do matrimônio e vivendo em forte unidade, harmonia e na gratuita e generosa solidariedade.

SUA IMPORTÂNCIA

O documento de Santo Domingo falou da “prioridade e centralidade da pastoral familiar na Igreja diocesana” (n.º 222). O Papa João Paulo II assim falou aos Bispos do Brasil:
“em cada diocese – vasta ou pequena, rica ou pobre, dotada ou não de clero – o Bispo estará agindo com sabedoria pastoral, estará fazendo investimento altamente compensador, estará construindo, a médio prazo, a sua Igreja particular, à medida que der o máximo a uma Pastoral Familiar efetiva”.
Diríamos que a organização da Pastoral Familiar, em nível diocesano ou paroquial, não é uma opção, é uma obrigação.

GRANDES DESAFIOS

O agente da Pastoral Familiar, enriquecido pelo magistério da Igreja, que lhe coloca em mãos quatro grandes documentos: Familiaris Consortio, Carta às Famílias, Evangelho da Vida e o Diretório da Pastoral Familiar, sabe que, sobretudo em nossa atual e global modernidade, precisa encarar três grandes desafios que constituem um verdadeiro programa de vida.
Ele se propõe a defender e a promover três colunas vitais:
• a dignidade da pessoa humana;
• o sacramento do matrimônio e
• a inviolabilidade da vida e da família.
Assim como os dogmas estão para a fé católica, estes três pilares estão para a prática cristã dos agentes da Pastoral Familiar que, conforme afirma o Diretório da Pastoral Familiar, são: o bispo, o sacerdote, os religiosos e religiosas, os leigos e leigas que se dedicam a esta prioritária tarefa da Igreja.

ORGANIZAÇÃO

A Comissão Nacional da Pastoral Familiar possui uma coordenação nacional (CONAPAF). Além disso, a CNPF é composta pelos bispos, assessores e casais representantes da Pastoral Familiar nos 17 Regionais da CNBB, no Distrito Federal e os representantes nacionais dos principais Movimentos, Institutos e Serviços familiares em defesa da Vida.

ESTRUTURAS DA PASTORAL FAMILIAR

A Pastoral Familiar foi estruturada a partir da Exortação Apostólica Familiaris Consortio, do Papa João Paulo II, com base na comunidade diocesana e paroquial. O Papa, contudo, realçou o lugar especial que, neste campo, compete à missão dos cônjuges e das famílias cristãs. Em virtude da graça recebida no sacramento do matrimônio, eles devem atuar no seio da própria família com testemunho de vida.
Devem atuar também na esfera pública, buscando formar opinião e consciências segundo os valores cristãos, através de “associações de famílias a serviço das famílias”, inclusive com empenho ativo em todos os níveis, mesmo em parceria com outras associações não-eclesiais que defendam aspirações justas.

ETAPAS

Neste documento ficam claras também as três grandes etapas do trabalho da Pastoral Familiar:
• Setor Pré-Matrimonial, que envolve a preparação dos jovens para o matrimônio e a vida familiar, inclui também a celebração adequada do sacramento do matrimônio;
• Setor Pós-Matrimonial, que diz respeito ao empenho da Igreja local em ajudar o casal a descobrir e a viver a nova vocação e missão de maneira alegre e frutuosa;
• Setor Casos Especiais, onde a Pastoral Familiar, guiada pelos princípios da verdade e da misericórdia, procura ser “um empenho pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente, na linha do exemplo do Bom Pastor, àquelas famílias que - muitas vezes, independentemente da própria vontade ou pressionadas por outras exigências de natureza diversa, se encontram em situações difíceis” (77).

IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Com a finalidade de estimular a implantação da Pastoral Familiar nas paróquias e subsidiar seu adequado desenvolvimento, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, juntamente com a CNPF, vem editando vários livros afins e elaborando diversos e práticos “Guias”, a começar pelo:
• “Guia de Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia”;
• “Guia de Preparação para a Vida Matrimonial”;
• “Guia de Orientação para Casos Especiais”;
• “Guia de Orientação para a Formação das Associações de Famílias” (fase final).
No mês de agosto, realiza-se anualmente a Semana Nacional da Família, amparada pela já bastante conhecida “Hora da Família”. Periodicamente é montado também o Plano Estratégico de Ação Plurianual.
Dois veículos de comunicação realizam a ligação com todos os agentes e demais interessados: a Revista Vida e Família e o Portal Vida e Família – http://www.pastoralfamiliar.cnbb.org.br/.

PARA REFLETIR

1 - Qual a finalidade, hoje, de uma boa Pastoral Familiar?
2 - A seu ver, quais são as maiores dificuldades da família hoje?
3 - A Pastoral Familiar existe e funciona em sua diocese e paróquia?

IRMÃ DULCE

ENTREVISTA COM IR. DULCE

Irmã Dulce, eu gostaria de fazer uma série de perguntas. São perguntas sobre temas diversos. Inicialmente desejava saber sobre a vida de uma pessoa consagrada a Deus. Vou começar por ai...

Como devemos considerar a Vida de uma pessoa Consagrada a Deus?

Irmã Dulce - Não existe estado mais sublime do que o da pessoa que consagra sua vida a Deus. Devemos ser evangelhos vivos, uma aliança no amor mútuo, uma íntima comunhão entre a alma consagrada e Deus. A sublimidade da nossa vida está na doação total de todo ser a Deus.

É certo que a Irmã se identifica com sua ordem religiosa. Como é ser religiosa em sua congregação?
Irmã Dulce - Uma religiosa deve ser ativa, empreendedora, dar bom exemplo, estar sempre trabalhando, executando os seus deveres, a sua missão. Em tudo o que nos fizermos deve nos mover o desejo de fazer o bem às pessoas, aproximá-las de Deus. Se temos um verdadeiro amor a Deus, devemos querer que todos os nossos irmãos também o amem.
A religiosa por si mesma deve ser um exemplo. Não somos anjos nem santos, porém devemos fazer o máximo para que a nossa vida seja um exemplo.

Como assim?... Exemplo de que?
Irmã Dulce - Devemos ser evangelhos vivos. A vida religiosa é, antes de tudo, uma aliança de amor, em íntima comunhão entre a pessoa consagrada e Deus. É necessário estarmos de coração generosamente atento ao convite que Cristo faz, independentemente de qualquer condicionamento humano.

Independente de...
Irmã Dulce - "Só Deus basta", "Tudo é nada", Para mim, viver é Cristo", "Por Ele considerei tudo como lixo", são expressões que exprimem o elevado amor que atingiram os santos em relação a Deus. Procuremos, como os santos, nos esforçar para alcançarmos a verdadeira perfeição na vida religiosa.
Toda a nossa vida deve ser em função do amor de Deus. Amemos, amemos com um amor sem limites ao nosso amado Jesus. Amemos com um amor disposto a tudo sacrificar por ele, que se sacrificou por nós. Se o amarmos assim, com um amor sem reservas, seremos felizes aqui e na eternidade.

Seremos felizes!? Por que?
Irmã Dulce - Nas coisas mais simples, nos trabalhos mais humildes, estamos fazendo o que Deus quer de nós, e isto basta. O principal objetivo é o nosso ardente desejo de amar a Deus, de servi-Lo e buscar a salvação das pessoas. Após cinquenta anos de vida religiosa, asseguro por experiência própria: não há maior felicidade neste mundo do que a de servir a Deus na pessoa do nosso irmão carente e sofredor.
A nossa vida se transforma e passamos a viver a vida e os problemas do nosso próximo, esquecendo-nos totalmente de nós mesmos.
Na verdade, não existe nada mais sublime do que ser toda de Deus. Procuremos coragem com a graça extraordinária que Deus nos concedeu através da vocação religiosa, para cumprir os nossos deveres, sobretudo a oração, a caridade fraterna, a humildade, o saber perdoar uns aos outros. E façamos o máximo para sermos bons exemplos para o nosso próximo, para aqueles com quem vivemos.

Mas isto é difícil. É uma vida de muito sacrifício.
Irmã Dulce - A nossa vida é por certo uma vida de sacrifícios, porém este sacrifício é para Deus. Quantos no mundo se sacrificam pelo amor do mundo, atrás de uma vil recompensa, ou por ambição! O nosso sacrifício é meritório. Se
pensarmos bem no valor da vida religiosa, na sublimidade de nossa vocação, seremos sempre muito felizes!
Não devemos ficar parados na rotina de cada dia. Muito ao contrário, cada dia deve ser para nós um novo incentivo para melhor servirmos a Deus na pessoa dos nossos irmãos, do nosso próximo. O nosso trabalho é exaustivo: problemas diversos, inúmeras dificuldades, incompreensões. Naturalmente é um trabalho bastante difícil e exige muito de nós.
Procuramos sempre ver nos doentes a imagem de Cristo Sofredor. As irmãs se esforçam ao máximo em dedicação e cuidados aos pobres enfermos. Suas vidas são sacrificadas em prol dos doentes.

Onde encontrar forças para levar essa vida?
Irmã Dulce - A graça de Deus e a Eucaristia nos dão forças para superar todos os obstáculos e vencer as lutas do dia a dia. É na comunhão que encontramos as forças necessárias para vencer todas as dificuldades.

O que a Irmã diz me recorda a oração. Como deve ser a vida de oração?
Irmã Dulce - (Devemos procurar) fazer da nossa vida, do nosso trabalho, uma oração contínua em união perfeita com Deus. Sempre mais a vida interior, a vida de oração. A oração é a força da nossa alma. Sem ela não poderemos manternos firmes... Peçamos, pois, a Deus que nos conceda a graça de vivermos sempre em oração.

Oração, oração...e oração. É o que a Irmã recomendaria a suas Irmãs?
Irmã Dulce - (Sim!) Recomendo mais uma vez a oração, o espírito de caridade e fraternidade: Que todas sejam uma só oração e uma só alma. Quero (...) que atendam ao pedido de Nossa Senhora, que recomenda e pede com insistência: oração. Todo tempo disponível que tiverem, aproveitem para rezar.
Também durante o trabalho, fazendo da vida uma oração contínua.

Poderia dizer algo sobre a devoção a Nossa Senhora?
Irmã Dulce - Estamos no mês do rosário (outubro). É o mês de nossa Mãe do Céu. (Sobretudo nesse mês) deveríamos nos esforçar para rezarmos com fervor o santo rosário em honra de Maria Santíssima. Todas as graças que veem do céu acontecem por intermédio da nossa querida Mãe. Então a Ela, com mais fervor, deveremos pedir a graça da perseverança, a graça de permanecermos fiéis a Deus até a morte. Se tivermos um amor verdadeiro de filhas para com a nossa Mãe Santíssima, todos os sofrimentos, todos os problemas, tudo se resolverá mais fácil para nós.

Como considerar a devoção eucarística?
Irmã Dulce - Hoje é um grande dia para todas nós! O dia em que Jesus não querendo se separar de nós, pobres e miseráveis criaturas, resolveu ficar toda a vida conosco pela santa Eucaristia. Nunca poderemos compreender este mistério de amor de Deus para com seus filhos: na hora da santa comunhão ele se faz um conosco. Pensemos bem na nossa responsabilidade de trazer Deus conosco.
Nós, portadores de Cristo, devemos dar testemunho às pessoas de vida dedicada a Deus na pessoa do pobre. Devemos levar uma vida edificante e santa, principalmente na comunidade, na vida fraterna, na família, na qual devemos olhar as virtudes de nossos irmãos e irmãs, e não os seus defeitos.

A Irmã poderia falar do convívio numa comunidade? São anos a fio de convivência... e com pessoas muito diferentes entre si.
Irmã Dulce - Viver em comunidade não é tão fácil. Temperamentos diversos, educação diferente, instrução, formação de família. Tudo isso torna difícil a vida em comum. Porém, quanto entramos na congregação, não escolhemos com quem vamos conviver. Entramos na congregação para servir a Deus, nos santificar e ajudar as pessoas.
Eis, então, que nos deparamos com irmãs de temperamento, gênio, educação, diferentes do nosso. Nada disso, no entanto, nos deveria causar surpresa ou sofrimento. Ao contrário, na vida em comum é que vamos nos exercitar em aceitar as pessoas como são. Assim como elas nos aceitam como somos, com todos os nossos defeitos e virtudes.
É muito importante na vida religiosa a vida em comum: é uma ocasião de nos aperfeiçoarmos.

Santificar, perdoar... Ser perdoado também?
Irmã Dulce - Devemos aprimorar cada vez mais a caridade fraterna na comunidade. Não é correto que entre as irmãs que tem o mesmo ideal haja coisas pequenas, faltas mínimas, coisas sem importância que perturbem a convivência. Devemos saber perdoar aos outros como queremos ser perdoados. Procuremos seguir o exemplo de nossa Mãe do Céu que perdoou e continua perdoando as nossas faltas.
Façamos o possível para imitar o exemplo de nossa Mãe, amando, servindo, perdoando, e sabendo de tudo o que Deus nos enviar para que se faça a vontade dele e não a nossa.

... mas pode acontecer de haver ofensas pessoais!
Irmã Dulce - O mais importante na nossa vida religiosa é a união, o amor para com os nossos irmãos. Procuremos viver em união, em espírito de caridade, perdoando uns aos outros as nossas pequenas faltas e defeitos. É necessário saber desculpar para viver em paz e em união.
Jesus nos pediu que perdoássemos setenta vezes sete, quer dizer, in-fi-ni-ta-men-te... Procuremos fazer isso, além de amar e servir.

Por que as irmãs são chamadas de...
Irmã Dulce - Um instante. Vou terminar meu pensamento...
"Vede como se amam!" Assim (eu penso que) se deveria dizer das irmas! Como elas se amam, com um amor espiritual, sem ressentimento uma das outras, sabendo perdoar quando ofendidas. Jamais se deve falar mal de outra irmã. É necessário evitar a todo custo tal procedimento, Procuremos imitar o silêncio de Maria Santíssima, nossa Mãe. Viver em paz, em harmonia, na fraternidade, na vida em comum, (como já disse) não é fácil, pois cada um tem um temperamento. Se soubermos compreender e suportar os defeitos umas das outras, assim como suportam os nossos, teremos alcançado uma grande virtude.

Obrigado. Agora... Por que as irmãs são chamadas de Filhas de Maria
Servas dos Pobres?
Irmã Dulce - Que lindo e significativo título! Filhas de Maria! Filhas desta nossa Mãe tão querida. Desta Mãe a quem devemos tudo na vida, na nossa vida espiritual! Servas dos pobres! Que belo título também... Somos servas dos pobres, daqueles a quem mais Jesus ama. A serva é para servir, ...mas servir amando, vendo no pobre, no carente, a imagem de Jesus.
Se pensarmos sempre assim, por mais agressivos, grosseiros, sem nenhuma formação, por piores que eles sejam, crianças ou adultos, veremos neles a imagem de Deus, a quem tanto amamos.

Por força de sua missão, a Irmã tem um contato grande com as pessoas
diversas e fica sabendo de muita coisa. Então, Juventude e desagregação familiar. O que a Irmã diz disso?
Irmã Dulce - A agitação do mundo de hoje e a desagregação da família levam muitos jovens ao desespero, ao vício, à revolta. Mas devemos estar também atentos aos outros jovens, ou seja, àqueles que têm a sabedoria suave e simples dos que começam a vida, dos que são capazes de (encontrar) conforto na dor e trazer a alegria em meio ao sofrimento. Eles podem ser o espelho perfeito para os que não conseguem ver, os que parecem sem rumo, perdidos nas suas inseguranças e incertezas.
É preciso ter paciência para com os jovens. Eles têm a inquietude natural da idade, a necessidade de desvendar os profundos segredos do mundo. A nós, que já passamos pela juventude, compete prestarmos atenção, orientando-os com sabedoria. Pois são eles que, na verdade, tem de encontrar e abrir as próprias portas.

Está bem. Agora, imagine, que uma jovem não vocacionada ouça o que a Irmã acaba de dizer e peça um conselho... O que diria a ela?
Irmã Dulce - (Eu diria a ela): "na vida, o que sempre nos conforta é a Fé. E eu gostaria que essa chama de Fé ficasse sempre acesa em seu coração. Todos nós somos fracos, sem a graça de Deus. É imprescindível procurar o apoio na graça de Deus para não "cair". Devemos seguir certos, sempre olhando para frente, vendo ao longe aquele que nos aguarda no final da estrada da vida, com a cruz nos ombros e a luz da glória que nos espera. Siga sempre o caminho certo, mesmo que andemos lado a lado com aqueles que procuram outros caminhos. Confio em você com a sua personalidade, com sua formação(...).
Não falte a missa, reze, faça a sua comunhão. É o que vai lhe sustentar pela
vida afora."
Mais uma pergunta: Que relação a Irmã faz entre corpo, mente, alma e a interioridade da pessoa?
Irmã Dulce - O corpo é um templo sagrado e a mente, um altar. Então, devemos cuidar deles com o maior zelo. Corpo e mente são o reflexo da nossa alma, a forma como nos apresentamos ao mundo e um cartão de visitas para o nosso encontro com Deus. Habitue-se a ouvir a voz de seu coração. É através dele que Deus fala conosco e nos dá a força de que necessitamos para seguirmos em frente, vencendo os obstáculos que surgem na nossa estrada.

A Irmã acabou de dizer "Encontro com Deus", que o homem necessita encontrar-se com Deus. Onde encontrá-lo?Irmã Dulce - Os olhos dos que verdadeiramente veem podem facilmente encontrar a Deus. Ele sempre está naquele irmão mais necessitado, que precisa de uma mão para ampará-lo no momento de dor e de sofrimento.
Amar a Jesus é estar sempre pronto a dizer sim. É saber calar, aceitando tudo. É saber perdoar as falhas dos irmãos, como Jesus nos perdoa, é dar-se a ele na pessoa da criança, do pobre, do carente.

No meio da feiura que o mundo de hoje oferece, onde podemos
encontrar a beleza?
Irmã Dulce - A beleza está nas pessoas, nas plantas, nos bichos, em todas as coisas de Deus. É mais intensa ainda nos olhos de quem consegue ver, acima da simplicidade, a beleza com que ele criou cada pequeno detalhe da vida.

Confiança em Deus... A Irmã poderia dar um exemplo do que seria essa
confiança, sobretudo em tempos de incerteza?
Irmã Dulce - "Na viagem que Deus nos reservou na terra, temos que estar preparado para as possíveis incertezas do tempo. Traga sempre um agasalho para se proteger nos dias cinzentos de frio e sempre tenha no rosto um sorriso pronto a se iluminar, porque o inverno não consegue resistir ao brilho da luz do sol.
Não desanime! Coragem! As coisas de Deus são muito difíceis, mas não devemos desanimar. Nisto está “o nosso mérito: sofrer, lutar e confiar na Misericórdia Divina.”
"Aqui (nas Obras Sociais) nós vemos diariamente a mão de Deus. Assistimos à  repetição do milagre dos pães e dos peixes. Por isso, mesmo com todas as dificuldades, conseguimos atender a todos os que nos procuram. É preciso que tenhamos fé e esperança em um futuro melhor. O essencial é confiar em Deus.Considero tudo o que foi conseguido até hoje como um milagre de Deus."

É fundamental preocupar-se com uma vida espiritual levada a sério. Mas, e os bens materiais? A Irmã preocupa-se com eles?
Irmã Dulce - A preocupação com os bens materiais é natural, faz parte da vida humana. Mas o importante, o que de fato valoriza a vida, são os gestos que rendem juros e correção na conta aberta em nome de cada um de nós no banco do céu.
Os benfeitores, a quem eu nunca conseguirei agradecer plenamente, não se sintam completamente seguros: haverá ainda outras ocasiões em que bateremos às portas dos seus corações generosos para pedir ajuda.

E o amor a Jesus?
Irmã Dulce - Jesus nos ama tanto e sofreu tanto por nós, que o muito que fizermos a ele torna-se pouco diante do seu imenso amor (dele) por toda a humanidade.
(Devemos) agradecer a Deus por tudo: todos os sofrimentos, todas as alegrias, todas as graças que ele nos concedeu. Se amamos realmente a Deus, todos os sacrifícios não são nada, em vista do que ele sofreu por nós.

Acabou ficando uma dúvida... Peço que a senhora esclareça: Tanto trabalho, tanta ação não atrapalha o chamado à santidade, o chamado à vida de perfeição?
Irmã Dulce - Os trabalhos, os sofrimentos, nada disso nos deve afastar do nosso ideal de alcançar a santidade, a perfeição. "Sede perfeitas como vosso Pai do Céu é perfeito" é o que nos aconselha o Divino Mestre. Na vida comum, no dia a dia, podemos, com a graça de Deus e com a nossa aquiescência à graça, obter a perfeição.
(...) Continuo bem contente, brincando, sempre muito feliz, graças ao bom Deus! (...) espero de minha Mãe do Céu e de Jesus todas as graças necessárias para me tornar uma santa.(...) É o que desejo de coração.

O que motiva a Irmã a dar tanta atenção aos pobres e doentes?
Irmã Dulce - Muita gente acha que não devemos dar aos pobres a mesma atenção que damos às outras pessoas. Para mim o pobre, o doente, aquele que sofre, o abandonado, (todos são) a imagem de Cristo. Sempre recomendo às irmãs, aos funcionários, que vejam no doente que bate à nossa porta o próprio Jesus e, assim, façam a ele o que faríamos se Jesus em pessoa viesse nos pedir ajuda ou socorro.
Se olharmos o pobre desta maneira, então, todo o aspecto exterior, o estar sujo, cheio de parasitas, com grandes chagas, não nos incomodará, pois na sua pessoa está presente Cristo sofredor.

Pode dizer algo sobre sua obra, o Hospital, por exemplo?
Irmã Dulce - O nosso hospital é como um navio navegando sobre a tempestade, mas que tem como comandante Deus. Por isso ele segue calmo, sereno; nada o perturba.
Aqui não se diz ao doente para voltar dentro de oito dias. Aqui o doente jamais é rejeitado. Sabemos que, se fecharmos a porta, ele morre. Se não tiver lugar, a gente aperta, coloca até embaixo das camas, mas dá um jeito. A gente vê no doente apenas uma pessoa de Deus.
Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós o faremos. Essa é a última porta, e por isso não posso fechá-la. Não recuso ninguém, porque o doente é a imagem de Deus.

Como a Irmã faria um apelo a favor de seus pobres e doentes?
Irmã Dulce - Ajudem-me! Deem-me a possibilidade de ajudar esses pobres irmãos a saírem dos barracos cobertos de papelão ou de latas velhas: famintos, desempregados, doentes; seus filhos, suas mulheres também tem fome. E eles estão morrendo e não sabemos se estarão vivos numa manhã, quando conseguirmos aquilo que é, sem dúvida alguma, um sacrossanto objetivo. Nossos velhinhos viviam na sarjeta, no chão. Agora tem conforto, amor e todos os cuidados que qualquer pessoa deve receber.

Permita-me dizer que a Irmã não é imortal...
Irmã Dulce - (Não sou...)

Assim sendo, pergunto o que a Irmã teria a dizer a quem a substituísse
em sua obra?
Irmã Dulce - Se quem vier me substituir tiver fé, verá que Deus não faltará e que sempre conseguirá a quantia necessária para as despesas. O nosso administrador, o secretário e nosso auxiliar são testemunhas do que estou escrevendo. Quantas vezes não tínhamos nada e chegava uma pessoa com um cheque que dava para pagar todos os compromissos!
Deus é nosso organizador, o cérebro que tudo pensa e executa. Tudo que vai com Deus e com fé vai bem. Não há progresso sem Deus, não há desenvolvimento sem Deus, porque Deus é fraternidade, Deus é amor, Deus é bondade, Deus é harmonia.
A Irmã...
Irmã Dulce - Um instante... Vou terminar.
(Eu ainda diria para aquelas que me substituirão.) Espero que vocês continuem firmes no ideal de servir a Deus na pessoa do pobre, da criança e do doente. Não há nada melhor neste mundo do que se dar inteiramente a Deus.
Quanto mais nos damos a deus, com os nossos sacrifícios, renúncias, vivendo não a nossa vida, mas a daqueles que nos cercam, pessoas tão carentes, mais Deus se dá a todos nós.
Imitem Jesus e os santos que viveram somente para ele. A felicidade neste mundo consiste em servir a Deus com todo o amor, com toda a dedicação. As lutas, os problemas da vida, tornam-se fáceis quando procuramos viver só para ele.
À medida que os dias se passam, sinto-me cada vez mais feliz por Deus ter me dado tão santa vocação. Jesus é tão bom! E eu, pobre criatura, não sei com que retribuir. Penso que retribuir só com o pequeno amor do meu pequenino coração, por mais amor que ele contenha, ainda é pouco para um Deus tão grande.
Peço-lhes que se esforcem o mais possível em dedicar a Jesus pequenos atos de penitência, sacrifício, oferecendo-os para a conversão dos pecadores. Jesus sofreu tanto por nós! Tudo que oferecemos a ele é pouco diante do muito que fez
para a nossa salvação. Procuremos viver em união, em espírito de caridade, perdoando uns aos outros, e também as nossas pequenas faltas e defeitos. É necessário saber perdoar, saber desculpar, para vivermos em paz e união.
Numa comunidade, só pode haver paz, se soubermos aceitar e perdoar uns aos outros.

Aqui terminamos essa entrevista inédita. Inédita porque nunca havia sido publicada em forma de entrevista. Imaginária? Não. Todo o conteúdo da matéria aqui publicada é verdadeiro. Ele foi tirado de escritos cartas, boletins, pequenas publicações editadas nas obras sociais da Irmã Dulce.
Escolhemos esse formato de entrevista porque, sendo ele lícito, é também um modo possível e simples de divulgar entre todos uma alma que também foi simples e atraente.

FESTA DE SANTO ANTÔNIO 2011 - LEANDRO BEZERRA


PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA - 06/06/2011

* NOITEIROS - Grupo de Idosos Amantes das Caraubeiras, PETI, CRÁS, PRÓ-JOVEM, Comerciantes, CDL, Contabilistas, Associação Theotônio Neves de Brito, Afilhados (as).
* SUB-TEMA - "Partilha, dom de Deus" (Jo 6, 1-12)
* PREGADOR - Júlio César

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Junho, mês de rezar pelos sacerdotes


A intenção indicada por Bento XVI ao Apostolado da Oração para o mês de junho é: “Para que os sacerdotes, unidos ao Coração de Cristo, sejam sempre verdadeiras testemunhas do amor solícito e misericordioso de Deus”.
O Apostolado da Oração é uma associação formada por quase 50 milhões de pessoas nos cinco continentes. A organização é composta por leigos católicos com a finalidade da santificação pessoal e a evangelização, sempre através da oração e da oferta das atividades diárias . Surgiu num colégio da Companhia de Jesus na França e difundiu-se em todo o mundo. Atua na evangelização das famílias e tem uma devoção especial ao Sagrado Coração de Jesus.
Junho é tradicionalmente o mês dedicado pela Igreja ao Sagrado Coração de Jesus.
Além da intenção geral, Bento XVI propõe também uma intenção missionária: “Para que o Espírito Santo faça ressurgir em nossas comunidades numerosas vocações missionárias, dispostas a consagrar-se plenamente a difundir o Reino de Deus”.

Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

MODELO CAMISA GRUPO DE JOVENS DESPERTAI

COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA - 31/05

 Ontem tivemos na Igreja Matriz de São Sebastião a COROAÇÃO de Nossa Senhora, ás 19hs. A celebração presidida por Padre Francisco contou com com um bom número de fiéis.

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É tradição cristã que aos 72 anos de idade, MARIA despediu-se de sua vida terrestre. Dizemos despediu-se, porque no sentido teológico ela não morreu, teve um “sono transitório” e nele, foi “visitada” e venerada por todos os Apóstolos, presentes naquele bendito dia, e foi transportada aos Céus, em Corpo e Alma, por um sonoro e alegre cortejo de Anjos. (Dógma de Fé).

Foi assim que ELA entrou no Paraíso de DEUS:
Uma música de indizível beleza formava uma atmosfera de arrebatamento e êxtase, que crescia com as vozes dos Anjos, Querubins, Serafins e toda família celeste, que entoavam maravilhosos acordes com harmonia e perfeição, expressando júbilo e contentamento, pela chegada ao Céu de MARIA DE NAZARÉ.
ELA habitualmente revestida de muita serenidade, via a tranquilidade fugir de seu Ser, ficando visivelmente perturbada, pelo calor e imenso esplendor daquela simpática recepção. E diante de tão majestosa e agradável surpresa, não conseguia dissimular, ou mais precisamente, não conseguia esconder a sua emoção e assim, enternecida e repleta de alegria, com singela humildade mostrava as suas lindas faces enrubescidas pelo fato inusitado. Acontecimento que realçava ainda mais a sua formosura, ao tempo em que caminhava suavemente pelos adros do Éden Divino, com passos tímidos, mas firmes e decididos, vencendo vagarosamente a distância que a separava do trono de DEUS.
De um lado e de outro do caminho, no meio de tantos olhares sorridentes, distinguia aqui e ali um rosto mais conhecido, uma fisionomia mais amada. No meio da multidão despontava o semblante de José, seu esposo virginal; Joaquim, seu pai; Ana, sua mãe; Sobé e Maria, as duas titias; Isabel, sua prima; Zacarias, João Batista, Nathan, Estêvão, Jacó e muitos outros.
Pétalas de lindas flores caíam de todos os lados, ornando-a com as cores do arco-íris, a medida que mais se aproximava do trono do Amor, da Vida e da Misericórdia.
Seu coração pulsava forte e todos os seus sentidos estavam concentrados, em suspense, na expectativa do encontro tão sublime e tão ansiosamente almejado.
De seus encantadores olhos reluziam um brilho intenso que traduzia deslumbramento e felicidade, reflexos de seu reconhecido agradecimento por tantas honrarias, distinções e por todas aquelas exaltações de carinho e afeto.
Por certo, aquelas manifestações de inconfundível apreço lhe trouxeram à mente os longos anos em que viveu na Terra, anelando pela chegada deste dia.
Lembrava-se de quantas vezes, sozinha em seu quarto, olhava para o Céu e perscrutava a imensidão do firmamento celeste, apreciando e admirando a invulgar beleza, toda ela, manifestação viva do Amor de DEUS. Não que quisesse sondar o espaço infinito e encontrar nele a solução de muitos segredos, ou uma luz que lhe revelasse o por que dos fatos, uma explicação para a vida e para o seu Mistério em particular. Ela não se preocupava com isto e nem sentia uma premente necessidade de conhecer e desvendar as verdades não conhecidas. O que MARIA realmente queria e procurava, eram outras maneiras, era descobrir um melhor caminho, inovar outro meio para cultivar ainda mais a pureza de seus desejos, uma criação sublime e carinhosa, que conduzisse com maior vigor os seus ilibados sentimentos a continuar evoluindo sempre, crescendo em ternura e em intensidade afetuosa, para melhor amar e agradar a DEUS.
Envolvida por tantas lembranças, a cada passo recordava também que meditando sobre os Mistérios de DEUS e de JESUS, seu querido e amado FILHO, involuntariamente ia compreendendo o seu próprio Mistério e a sua Vida no plano Divino.
E por tudo o que sentia e via, caminhava emocionada para o CRIADOR, meta única de sua vida, o seu objetivo final.
A esta indefinível alegria, somava um ardor a mais em seu coração, indicando que a sua expectativa estava crescendo, assim como aumentando o seu regozijo, porque também aproximava-se um momento de inolvidável prazer, ao reencontrar o seu Adorado FILHO JESUS, que agora, caminhava em sua direção.
Foi um longo abraço, repleto de ternura, para saciar uma saudade imensa, enquanto a multidão celeste acompanhando sensibilizada todos aqueles lances, se comovia e se agitava no meio de efusivos aplausos, de saudações espontâneas e cheias de afeto, e dos melodiosos acordes de uma linda canção.
JESUS segurando em seu braço, a conduziu a presença de DEUS.
MARIA DE NAZARÉ, num gesto de profundo respeito, prostrou-se com o rosto no chão e podemos ouvir em nosso coração as palavras que ELA pronunciou, expressando todo o seu incontido e dedicado amor:
"Meu SENHOR e meu DEUS, aqui estou para servi-LO por toda eternidade".
DEUS PAI encantado com SUA OBRA PRIMA, levantou-se do trono e afetuosamente fez com que a DIVINA MÃE se erguesse e se assentasse à sua esquerda.
A música aumentou, o coro tornou-se mais vibrante e belo, as saudações se multiplicaram com maior intensidade, era o prenúncio de um clímax esperado e sonhado por todos. Os Arcanjos Gabriel, Miguel e Rafael, sorridentes, prevenidos e preparados para aquele evento tão especial, trouxeram uma maravilhosa coroa de ouro com belíssimas pedras preciosas incrustadas e depositou-a nas mãos de DEUS, que segurando numa parte ofereceu o outro lado à JESUS e ambos coroaram MARIA SANTÍSSIMA, "Rainha do Céu e da Terra", ao mesmo tempo em que o ESPÍRITO SANTO, sob a forma de uma pequena pomba branca, deixava cair do alto em imensa profusão, uma esplendorosa luz que transluzia, que transparecia toda a sublimidade, toda a beleza e a infinita grandeza da Glória de DEUS.